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Órgãos ligados à OMS alertaram que o aspartame tem potencial cancerígeno
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Foto: Poder 360 / Reprodução -
A OMS recomenda o consumo abaixo de 40mg/kg por dia e sugere evitar tanto o aspartame quanto o açúcar ao escolher bebidas
A IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde), anunciou nesta sexta-feira uma classificação preocupante: o aspartame, um dos adoçantes mais populares do mundo, foi classificado como "possível cancerígeno". Segundo a agência, existem evidências limitadas de que o consumo do adoçante pode estar associado ao desenvolvimento de câncer. No entanto, é importante ressaltar que a substância ainda é considerada segura para o consumo em baixas quantidades.
O aspartame é amplamente utilizado em produtos como refrigerantes dietéticos da Coca-Cola e gomas de mascar. No entanto, os estudos disponíveis não fornecem informações claras sobre a quantidade exata que uma pessoa precisaria ingerir para estar em risco. Diante disso, a orientação da OMS é que o consumo de aspartame fique abaixo de 40mg/kg por dia.
Em uma entrevista concedida a jornalistas, Francesco Branca, diretor do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS, destacou que, ao escolher suas bebidas, as pessoas devem evitar tanto o aspartame quanto o açúcar. Essa orientação visa incentivar opções mais saudáveis e reduzir os possíveis riscos relacionados ao consumo excessivo desses adoçantes.
É importante salientar que a classificação do aspartame como "possível cancerígeno" pela IARC não significa que o consumo moderado dessa substância esteja automaticamente associado ao desenvolvimento de câncer. Os estudos disponíveis ainda são limitados e não fornecem conclusões definitivas sobre a relação entre o adoçante e a doença. No entanto, é sempre recomendado que os consumidores estejam cientes das informações disponíveis e façam escolhas conscientes em relação à sua alimentação e estilo de vida.
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